ÔCTÔCTÔ
Composto por oito jovens instrumentistas, o Ôctôctô tem procurado, desde a sua fundação, renovar a escrita e a interpretação da música brasileira contemporânea. Tendo como base a tradição popular brasileira, o grupo pretende estabelecer um amplo diálogo entre a área popular e a erudita, as quais fazem parte da atividade e formação musical de cada um de seus componentes.
O grupo foi formado em 2008 por alunos do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) interessados no estudo de improvisação em música popular. Por conta de sua formação singular, composta de madeiras (flauta e saxofone), metais (trompete, trombone) e sessão rítmica (guitarra, piano, contrabaixo e bateria), o conjunto dependeu, desde o primeiro momento, de uma forte interação entre arranjadores e instrumentistas para a formação de um repertório próprio, inédito.
O diálogo entre a área popular e a erudita proposto pelo grupo se dá na medida em que, no caso da música popular, boa parte do repertório é composta por gêneros populares brasileiros, como samba, baião (“Bom dia, dor de cabeça”), frevo (“Não esqueci”), guarânia (“Casinha Branca”) etc.
Além disso, a improvisação, tão cara à prática da música popular, possui papel importante no conceito estético do grupo, visto que este é o momento em que os integrantes têm de lidar com o espontâneo, o risco e a imprevisibilidade.
Com relação à influência da música erudita, a escrita para o grupo é concebida de maneira camerística, ou seja, o tratamento instrumental é elaborado de maneira a utilizar cada instrumento na composição da maneira mais expressiva possível. E mais: os compositores prestam especial atenção ao nível musical-discursivo, gerando obras que ultrapassam o formato “tema-improvisação-tema”, tão comum na música popular de influência jazzística.
O resultado disso é a utilização de formas musicais de maior dimensão, com diversas seções contrastantes e de difícil classificação de gênero (“Mosaicos” e “Longe, mas perto”), além da retomada de possibilidades formais há muito ausentes na música popular, tais como peças divididas em vários movimentos ( “Suíte para os Sobrinhos” e “Álbum de família”).
Por sua forte identificação com a USP, o Ôctôctô é presença constante no roteiro cultural da universidade, tendo se apresentado em espaços como o Centro de
Convenções Rebouças, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN, Instituto Butantã e Espaço Cultural Tattersal.
Fora do circuito universitário, apresentou-se na I Mostra de Jazz SP (Bar Brahma Aeroclube), Centro Cultural Rio Verde, Memorial da América Latina, Grande Auditório do MASP, Teatro Municipal de São Sebastião – SP, Teatro da Vila, e na FEMUCIC (Mostra de Música Cidade Canção), no Sesc Maringá -PR.
O conjunto mantém-se em atividade há mais de quatro anos e tornou-se referência na faculdade de música onde se formou. Já estreou obras de novos compositores e atraiu a atenção dos professores. Como coroação de seu trabalho, o Ôctôctô foi vencedor do XIX Programa Nascente-USP em 2011, a mais tradicional premiação artística da universidade, que já contemplou nomes como André Mehmari, Chico Pinheiro, Fabio Torres e Dani Gurgel.
Atualmente, está em processo de finalização de seu primeiro CD, com lançamento previsto para março de 2013. A produção do material esteve a cargo de Vinicius Pereira e Ôctôctô. A gravação e mixagem foram feitas no Estúdio Salaviva do Espaço Cachuera por Gustavo Breier com masterização de Carlos Akamine. O projeto gráfico foi realizado por Deco Farkas.
O grupo foi formado em 2008 por alunos do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) interessados no estudo de improvisação em música popular. Por conta de sua formação singular, composta de madeiras (flauta e saxofone), metais (trompete, trombone) e sessão rítmica (guitarra, piano, contrabaixo e bateria), o conjunto dependeu, desde o primeiro momento, de uma forte interação entre arranjadores e instrumentistas para a formação de um repertório próprio, inédito.
O diálogo entre a área popular e a erudita proposto pelo grupo se dá na medida em que, no caso da música popular, boa parte do repertório é composta por gêneros populares brasileiros, como samba, baião (“Bom dia, dor de cabeça”), frevo (“Não esqueci”), guarânia (“Casinha Branca”) etc.
Além disso, a improvisação, tão cara à prática da música popular, possui papel importante no conceito estético do grupo, visto que este é o momento em que os integrantes têm de lidar com o espontâneo, o risco e a imprevisibilidade.
Com relação à influência da música erudita, a escrita para o grupo é concebida de maneira camerística, ou seja, o tratamento instrumental é elaborado de maneira a utilizar cada instrumento na composição da maneira mais expressiva possível. E mais: os compositores prestam especial atenção ao nível musical-discursivo, gerando obras que ultrapassam o formato “tema-improvisação-tema”, tão comum na música popular de influência jazzística.
O resultado disso é a utilização de formas musicais de maior dimensão, com diversas seções contrastantes e de difícil classificação de gênero (“Mosaicos” e “Longe, mas perto”), além da retomada de possibilidades formais há muito ausentes na música popular, tais como peças divididas em vários movimentos ( “Suíte para os Sobrinhos” e “Álbum de família”).
Por sua forte identificação com a USP, o Ôctôctô é presença constante no roteiro cultural da universidade, tendo se apresentado em espaços como o Centro de
Convenções Rebouças, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN, Instituto Butantã e Espaço Cultural Tattersal.
Fora do circuito universitário, apresentou-se na I Mostra de Jazz SP (Bar Brahma Aeroclube), Centro Cultural Rio Verde, Memorial da América Latina, Grande Auditório do MASP, Teatro Municipal de São Sebastião – SP, Teatro da Vila, e na FEMUCIC (Mostra de Música Cidade Canção), no Sesc Maringá -PR.
O conjunto mantém-se em atividade há mais de quatro anos e tornou-se referência na faculdade de música onde se formou. Já estreou obras de novos compositores e atraiu a atenção dos professores. Como coroação de seu trabalho, o Ôctôctô foi vencedor do XIX Programa Nascente-USP em 2011, a mais tradicional premiação artística da universidade, que já contemplou nomes como André Mehmari, Chico Pinheiro, Fabio Torres e Dani Gurgel.
Atualmente, está em processo de finalização de seu primeiro CD, com lançamento previsto para março de 2013. A produção do material esteve a cargo de Vinicius Pereira e Ôctôctô. A gravação e mixagem foram feitas no Estúdio Salaviva do Espaço Cachuera por Gustavo Breier com masterização de Carlos Akamine. O projeto gráfico foi realizado por Deco Farkas.